segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

.:: TEMPUS FUGIT ::.

A expressão latina "tempus fugit" é muito pertinente em nosso século. Quanta sabedoria trouxe o tempo que não volta, nas horas, minutos e segundos que não se repetem, sejam momentos de alegria ou de tristeza e dor. O tempo que corre veloz faz brotar novas plantas no lugar das que murcharam. Ele é como uma borracha, eficiente para apagar antigas escritas; é como a mão que vira a folha do calendário. O tempo é como a corrente de águas, que limpa por onde passa, carregando os ramos secos e ciscos de todo tamanho. 

É verdade que o tempo que corre não desfaz as cicatrizes, as marcas das feridas, mas proporciona alívio a muitas dores. Ele permite que nossos olhos, cansados por anos de lutas e dificuldades, se abram novamente para largos e claros horizontes, percebendo caminhos nunca percorridos. Ele acumula em cada um de nós experiências e leva para bem distante aquilo que não pode mudar. É por isso que o profeta Jeremias escreveu: “Quando trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lamentações de Jeremias 3.21). 

Contudo o tempo não pode, de modo nenhum, mudar a realidade. Não pode limpar as nossas culpas e pecados, por mais anos que se passem; ele não faz esta operação em nós. Nunca ficaremos limpos de nossas ofensas a Deus se não reagirmos e buscarmos a Jesus, que é Senhor do tempo e nos dá a purificação, como disse João: “Se andarmos na luz, como ele está na luz, ...o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). Diante disso, do tempo que não pára, não deixe passar o ensinamento da Palavra de Deus: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos dos Apóstolos 16.31). Diga como Paulo: “Uma coisa faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente; a fim de conseguir o premio da vitoria... que é a nova vida em Jesus” (Filipenses 3.13,14).

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